segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Semana passada eu me vi a beira de um abismo, tão alto que ao fundo a escuridão predominava.
Minha mente lutava com meu coração antes de alguma decisão fosse tomada.
A razão gritava deseperadamente aos meus ouvidos que eu não precisava passar por tal estupidez mais uma vez.Ja meu coração cantava, bem alto, para que as palavras sensatas não fossem ouvidas e, levada pelo vento, eu me entregasse.
As vezes ouvia uma voz conhecida e me sentia segura.Se é que tinha direito de chamar aquilo de segurança.
Avaliei cada passo.Sabia que isso poderia terminar tragicamente.Mas o que me acalmava é que dessa vez era diferente, a queda é tão alta que não havia como sobreviver a ela.Não passaria pela dor do semi-vegetativo novamente.
Não sei dizer o que há ao final desse mistério que retorna para tirar o controle das minhas mãos.Eu ainda flutuo.Ainda estou vivendo a obsessão pela brisa que encontra cada fio dos meus cabelos.
E assim, ao som de música e gritos, fechei os olhos e fui ao encontro daquilo que me chama tão convincente para seu lado.

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