terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

de tantas coisas..

Vou confessar que foram poucas as vezes que eu quis algo de verdade. E apesar de nao ter conseguido todas elas, eu posso dizer com a mais sincera das certezas que eu tentei todas as infinitas maneiras de consegui-las. Quando as pessoas dizem que tem coisas que não são pra ser suas, não acredite. Pare e pense em algo. Vai lá e diz. Faça. Só desista, quando não conseguir pensar em mais nada. Sendo assim, não me culpe por não querer tantas coisas, mas me culpe por esquece-las, isso é sinal que eu não as quis tanto assim.

Anie Correa

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

historias chatas de quase amores

Já faz algum tempo que abafo as insanidades que meu coração diz.Não as tolero, não permito.Simplesmente as ignoro.
E vou dizer que tem sido (por um lado) melhor assim, as ultimas vezes que deixei o peito aberto não me renderam boas historias.Quero dizer, nunca é legal e muito menos bonito falar de amores acabados e talvez pior ainda seja falar daqueles que ainda não foram devidamente esquecidos.É deprimente ver alguem falando (ou muitas vezes chorando) por um quase amor.Ninguém gosta, isso é fato e totalmente aceitável,Precisamos de historias em que possamos ser os personagens e não há quem não adore os felizes para sempre, do contrário os contos de fadas não seriam clássicos.Mas a verdade é que nem sempre isso acontece.Portando no que diz respeito a histórias chatas de quase amores, prepare-se: você em algum momento precisará ouvi-las e certamente precisará de alguem para ouvir as suas.

De tempos em tempo as verdades precisam ganhar forma.Então volto a escreve-las, pois esse ainda é o jeito mais seguro de ser sincero.

Anie Correa

sábado, 15 de outubro de 2011


Paul – Holly, estou apaixonado por você.


Holly – E daí?

Paul –E daí?! E daí muita coisa. Eu a amo. Você me pertence.

Holly – Não. As pessoas não se pertencem.

Paul – Claro que sim.

Holly – Ninguém vai me pôr em uma jaula.

PaulNão quero colocá-la em uma jaula. Eu quero amá-la.

Holly É a mesma coisa.

Paul – Não é não. Holly…

Holly – Não sou Holly. Não sou nem Lula Mae. Não sei quem eu sou. Sou como esse gato. Somos dois coitados sem nome. Não pertencemos a ninguém e ninguém pertence a nós. Nós nem sequer pertecemos um ao outro

(…)

Paul – Sabe qual é o seu problema, Srta. Quem-quer-que-seja? Você é medrosa. Não tem coragem. Tem medo de encarar a realidade e dizer “A vida é um fato. As pessoas se apaixonam sim e pertencem umas às outras sim, porque esta é a única chance que têm de serem realmente felizes”. Você acha que é um espírito livre, selvagem e morre de medo de ser enjaulada. Bem, querida, você já está nessa jaula. Você mesma a construiu. E ela não fica em Tulip, Texas ou em Somaliland. Ela está em qualquer lugar que você vá. Porque não importa para onde você corra, você sempre acaba trombando consigo mesma.

domingo, 24 de julho de 2011

De peito e braços abertos..



Sera que o pior ja passou, posso respirar?
Sera a que sentir tua falta era realmente o pior inferno que me atormentava?
O que sera de agora em diante?
Saberei lidar com o medo de ter meu coração batendo fora do peito, solto e jogado nas tuas mãos?
Sera que os ventos e a chuva foram realmente embora, posso abrir as minhas janelas?
Então me abraça forte, e me faz esquecer toda a dor, todo o sofrimento.
Então, deixa o sol entrar.Deixa o dia amanhecer.

Por mais que a tempestade de sinais de que va embora, ao fundo eu ainda ouço os sons dos trovões que tanto tiraram meu sono.

sábado, 18 de junho de 2011




Quando eu procurei um sentido,uma razão,as respostas me faltaram
e quando achei respostas não lembrava mais as perguntas.
Quando necessidade me bateu a porta
o medo me escondia atrás da cama,
e quando a cama se tornava imensa
a saudade me apertou o peito.
Quando o tempo correu mais de pressa
o lento ficou parado.
E foi quando eu pensei em desistir
que eu senti a esperança de recomeçar.
E quando o silencio me encontrou
ouvi todas as vozes.
Em meio o caos procurei o silencio,
e meio a tantos pares continuei procurando o meu ímpar.


anie correa

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fugi

Fugi.Sim, fugi daqui.
Deixei de lado o coração e fui viver uns dias de razão.
Os elogios no trabalho e as médias altíssimas na faculdade foram resultados de dias dedicados a asfixia desse amor que não me faz bem a muito tempo.
Doeu, ainda doi, mas agora é diferente. Não sofro mais por um amor moribundo que me suga as energias, sofro por um amor que morreu e me deixou de herança lembranças que infelizmente ainda fazem parte do meu dia-a-dia.



Anie Correa

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Amor Barato

Ei voce!
Por favor, me traz um amor bem baratinho.
Aquele que não tem horario certo, que chega sem avisar, devora o que voce tem de melhor.Pode ter defeitos de fabrica, não precisa manual, pode ser de segunda mão.Mas eu quero aquele bem barato, aquele que não precisa de dedicação, se tiver um descatavel melhor ainda.Daqueles bem "bagaceiros", sem rótulo, sem prazo de validade, SAC então.. nem pensar!
Não precisa embrulhar.. vou levar assim mesmo!

E antes que voce me pergunte porque tanta economia eu vou dizendo...Ainda estou pagando aquele caro e valioso que dei de presente mês passado.

Anie